
De facto, para além das inúmeras particularidades que rodeiam sempre a obtenção do visto para viajar a Angola, principalmente através do consulado do Porto e do qual eu sou a principal "vítima", existem factores que condicionam as situações quando estas estão em fase de um bom andamento, digamos mesmo que, encarreiradas.
Com efeito, aquando da nossa deslocação a Luanda no início do mês de Fevereiro, o Pedro teve uma enorme indisposição e umas tremendas dores de nuca, que nos levaram à Clínica da Sagrada Esperança, não para efectuar qualquer protocolo (isso acontecerá se tudo correr bem, no final do mês de Março) de prestação de serviços clínicos, mas para que o "rapaz" fosse observado e obtivesse um diagnóstico clínico, que pelo menos justificasse a indisposição de que tinha sido vítima, nas vésperas da viagem de volta a Lisboa.
Tudo indica que a "despistagem" da malária e o facto de se confirmar que não se tratava de malária, tenha satisfeito o Pedro, e fizesse que não seguisse o conselho dado pelo médico da clínica, de efectuar novos exames em Lisboa logo que chegasse a Portugal.
Acontece porém, que na passada semana começou a sentir que estava a ouvir manifestamente menos do ouvido direito. Contudo, só esta semana decidiu consultar um especialista clínico que, sabe-se lá porquê, não conseguiu dar uma explicação sobre a súbita dificuldade que o Pedro estava a sentir, em ouvir do seu ouvido direito, sendo que esta falta súbita de audição, era acompanhada de um zumbido, manifestamente insuportável.
O audiograma efectuado, vinha confirmar a notória falta de audição do ouvido direito, e o Pedro fora por isso medicado, tendo inclusive sido receitado uma TAC para que se conseguisse dissipar todas as duvidas e se conseguisse justificar o motivo que levaria, sem que tal fosse expectável, ao estado de surdez que o Pedro estava a ser vítima.
No entanto, do exame efectuado hoje, só se poderá saber o resultado na próxima semana, o que inviabiliza a viagem programada para segunda-feira, 1 de Março, a Luanda.
Vai assim o Pedro fazer-me companhia na próxima semana, não se concretizando a programada viagem a Luanda na próxima semana.
A particularidade é que, vamos poder progredir em conjunto nos testes que estamos a efectuar à aplicação informática que iremos utilizar em Angola, e ficamos cá a aguardar notícias do Carlos, que irá concerteza adiantar (muito) as condições de habitabilidade da nossa casa em Vila Alice.
Sabemos que foi efectuada a compra de uma máquina fotográfica nova, e portanto, vamos ficar a aguardar os "retratos bons" que a mesma nos irá fornecer, sendo que para o efeito, o Carlos terá que nos ir enviando as fotos que tirará. Enquanto não as tira (com a nova máquina) ficam aqui mais alguma da viagem do início de Fevereiro.